Acre

Diretor de presidio é acusado de obrigar preso a incriminar agentes e advogados


Por JOCIVAN SANTOS - O Acre Notícia, 04 de julho 2019
Depois de carta enviada por um preso de uma penitenciaria da capital a juíza da vara de execuções penais de Rio Branco, Luana Campos, o agente penitenciário José Janes, mais conhecido como Janes Peteca, encaminhou um documento alertando autoridades de várias instituições de segurança do estado, sobre uma possível armação contra sua pessoa arquitetada dentro do próprio sistema de segurança.

Na carta enviada pelo presidiário a juíza da vara de execuções penais de Rio Branco, o mesmo diz ter sido torturado. Um trecho da carta conta que o mesmo depois de receber a visita de seu advogado retornou a cela e depois foi retirado e conduzido até a sala do diretor que ele chama de Vagner.

Diz o preso em um trecho da carta. “E começou a me fazer várias perguntas e nas perguntas, ele, o Vagner, citou o nome de várias pessoas, sendo advogados e agentes penitenciários, se eles são de facção, isso tudo me ameaçando de me levar para o RDD ou até o Antônio Amaro. Aí ele perguntou se o Janes Peteca, se ele trazia corre para a cadeia”

Ao ter conhecimento do conteúdo da carta Jose Janes elaborou um documento falando de sua história e militância dentro dos movimentos sociais, que toda sociedade conhece suas origens, que apesar das dificuldades na vida optou pelo caminho da legalidade e do trabalho.

Ainda segundo o documento diretor do presidio teria obrigado o preso a fazer declarações para incriminá-lo como também denunciar advogados com o mesmo objetivo. O mesmo também pede rigor na apuração dos fatos e punição aos culpados caso seja comprovada a conduta ilícita dos responsáveis pelo ocorrido dentro do presídio.   






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