O Acre Notícia - Por redação
Os funcionários da empresa de terceirização Maia Pimentel, que presta serviços para a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), estão com os pagamentos dos salários atrasados desde março deste ano. A maioria, está passando fome e sendo despejada por não ter como pagar o aluguel.
A situação de aflição que passam os trabalhadores,
incluindo mulheres com bebês recém nascidos, é angustiante. De um lado, a
secretaria diz que a empresa é a responsável pela situação, já que não havia
enviado a documentação necessária para o repasse, já a empresa, quando
procurada pelos trabalhadores, se cala, não justifica o motivo do atraso, e por
isso, eles prometem uma grande paralisação logo mais, às 8 horas da manhã,
nesta segunda-feira (19), em frente a SEE.
Uma
das funcionárias disse que a situação está insustentável: “Tem gente passando
fome, a empresa está toda irregular, não entrega a documentação certa para a
Secretaria de Educação. Perguntamos todos os dias se há previsão de
pagamento e não temos resposta. O dono da empresa sumiu”, disse.
De acordo com a denunciante, além de não receberem salário, os
funcionários que continuam indo trabalhar todos os dias não estão recebendo se
quer o vale transporte. “Eles não estão depositando o vale transporte, deixaram
de depositar o FGT e o salário maternidade de quem tem o direito, também não
foi depositado”, esclareceu.
De acordo com o funcionário Antônio Nepomuceno, ele e os colegas estão passando necessidades básicas sem ter dinheiro nem mesmo para comer. “Muitos dos nossos colegas estão com as contas atrasadas, outros já foram despejados por atraso no aluguel. A empresa diz que a Secretaria de Educação não repassou os recursos e a SEE diz que a prestadora de serviço está faltando com documentação”, explicou.
Funcionários
desta mesma empresa que presta serviços a Fundação Hospitalar do Acre, também
sofrem com salários atrasados, e funcionários alertam que as coisas estão
passando do limite, vez que a empresa nunca paga em dia seus funcionários, um
verdadeiro sofrimento para mães e pais de família.
(Inf. - contilnetnoticias)
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