O Acre Notícia - Por Jocivan Santos
Uma postura nunca vista em outros governos é adotada pelo governo de Gladson Cameli quem tem dito que não tolerar corrupção dentro da estrutura da maquina publica.
A atitude vem chamando atenção de alguns críticos, que juram que a ação pode ser para o governo uma via de mão dupla, e ter consequências até em dividendos eleitorais.
Mais o que disse o governador pelo menos nesse sentido,
parece não ter ficado somente no papel.
Em 2020 o governo cria na Polícia Civil do Acre, o Grupo
de Enfrentamento aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Gecot).
Logo veio o resultado um esquema de corrupção envolvendo fiscais da fazenda, foi desmantelado sob as investigações coordenadas pelo delegado Pedro Rezende.
O delegado também coordenou outras ações de investigação,
que levou pra cadeia empresários, que se utilizavam de meios fraudulentos pra
lesar o fisco estadual e causar prejuízos de milhões aos cofres públicos.
Também no ano de 2020 foi implantada a Delegacia de Combate a Crimes de Corrupção (Decor), as ações dessa vem deixando a base do governo de orelha em pé.
No mesmo ano investigadores da (Decor), levou pra cadeia Tião Fonseca, sob suspeita de um esquema de corrupção em que, o então diretor presidente do Depasa, teria pago quinhentos mil reais e uma empresa da própria esposa.
O esquema que envolveu Tião Fonseca alcançou Edson Bittar, irmão do senador Marcio Bittar, que foi alvo de busca e apreensão em sua residência por agentes da Decor.
Os investigadores da Decor foram também os responsáveis, pela apuração do suposto esquema de corrupção que envolveu o genro do deputado estadual José Bestene, aliado de Gladson Cameli na Assembleia Legislativa.
Sob a coordenação do delegado de policia Pedro Rezende, agentes da Decor, desencadearam a operação que levou para cadeia o empresário Cristiano Ferreira, dono da C.Com Shopping Informática e o ex-secretário adjunto da Educação, Márcio Mourão, sob suspeita de supostamente terem superfaturado R$ 2,4 milhões na compra de computadores para secretaria de educação do estado.
Na ocasião devido a pressões e repercussões nas redes sociais, o deputado José Bestene, teve que negar - qualquer envolvimento seu na operação que culminou na prisão do genro.
E o incomodo com as atividades da Decor ficou visivelmente estampada na base do governo.
A Decor também foi a responsável pela investigação que desmantelou um esquema de corrupção, que envolvia desvio de recursos públicos relacionados a merenda escolar, que atingiu em cheio a família e o gabinete do deputado Manoel Moraes.
Entre os investigados, estavam Cristian Sales, filho mais novo do deputado, e um cunhado, o empresário Manoel de Jesus Leite Silva.
Durante as investigações da Decor, mais de milhões dos investigados foram bloqueados pela justiça, e os acusados tiverem prisões temporária decretadas.
Insatisfeito com a ação da polícia, o deputado disse ter um grupo criminoso por traz das denúncias, contra o filho e o cunhado.
A especializada no Combate ao Crime de Corrupção no Acre – Decor - esteve responsável também pela investigação contra agentes públicos na cobrança de percentual nos pagamentos pendentes a empresários locais.
A determinação na época foi dada pelo então Delegado Geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel. A denúncia foi feita pelo deputado estadual Fagner Calegário.
A Decor não parou porai, e pelo jeito no que depender do governador Gladson Cameli vai longe.
Agora um mandado de busca e apreensão foi cumprindo na casa da diretora administrativa e financeira da Codisacre, Valdete de Souza, que teria sido denunciada por suposta prática dos crimes de "rachadinha" e assédio moral.
Valdente Souza é jornalista, advogada e amiga do governador Gladson Cameli, e uma das mulheres que mais articulou reuniões com apoiadores para eleição de Gladson ao governo, inclusive em sua própria residência onde o governador também marcava presença.
Essa semana o Instituto de Administração Penitenciaria do Acre, também recebeu uma visitinha de policiais da Decor, sob a coordenação do delegado Alcino Junior, em cumprimento a mandados de busca e apreensão na sede do IAPEN.
A delegacia investiga práticas de corrupção na compra de marmitas, desvio de alimentos e contratos que possivelmente estariam sob suspeitas.
O diretor presidente do IAPEN, disse que colaborou com todas as informações necessárias, e que tem interesse em esclarecer qualquer duvida sobre o corrido.
Nos bastidores da politica acreana - uns são contra outros
a favor das ações executadas pela Decor no combate aos crimes de corrupção no
Acre - de abrangência a esfera estadual.
O governador tem dado aval para atividade da Decor no estado - e o sinal continua verde para os delegados que coordenam a especializada seguir em frente.
Na Decor as investigações continuam, para o próximo alvo ser atingindo, por mandados de busca e apreensão, e até de prisões temporária ou preventiva de seus investigados.
Mais será mesmo que no Acre pau que dá em Chico da também em Francisco ?
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