Terminaram as eleições internas do PSOL no Acre, e o
processo foi tido como moderado, e fiscalizado de perto pelo MÊS (Movimento de Esquerda
Socialista), corrente interna de abrangência nacional, que aglutina varias
forças de lutas populares no campo ideológico interno do partido.
Nos últimos anos o processo de eleições internas do PSOL,
realizado do Acre, foi marcado por muitas divergências e denuncias de fraudes
suspostamente capitaneada por Jamyr de Souza Rosas, ex-presidente do diretório,
e membro do diretório nacional, que hoje tramita em processo na justiça
eleitoral.
O processo de eleições internas de 2015 e 2017, do PSOL do
Acre por exemplo, foi marcado por muitas denuncias de fraudes gravíssimas, como
falsificação de assinaturas, uso de documento falso, coação a testemunhas, pancadarias,
ameaças e registro de boletim de ocorrência.
De um lado um grupo de oposição que acusava o diretório
liderado por Jamyr Rosas, de perseguição e truculência contra militantes. Do
outro, o diretório que dizia cumprir apenas aquilo que está no estatuto.
Em 2020 o PSOL do Acre, sofreu um grande baque com o
desencadeamento da operação citricultor da Policia Federal, com o objetivo de
apurar supostas irregularidades no recurso do fundo eleitoral de campanha,
destinado ao Acre pelo diretório nacional, algo em torno de meio milhão de
reais.
Um dos focos da operação foi a candidata a deputada
federal pelo PSOL Gloria Thais, que recebeu recurso no em torno de 140 mil
reais e não obteve 358 votos, o que levantou as suspeitas de candidaturas
laranjas do partido no Acre.
Na ocasião Jamyr Rosas teve um pedido de prisão feito
pela Policia Federal, mais substituído pela justiça por outras medidas
cautelares devido a pandemia. Ficou proibido de poder frequentar a sede do
partido e não manter contato com as vitimas.
No campo interno com ameaças de intervenção, processos
criminais instaurados, denuncias de corrupção, investigação da PF, falta de
dialogo com os fazem oposição interna dentro do partido, e até pedido de prisão
e prisão de membro do diretório por agressão física a militante. A força que
atualmente administra o PSOL no estado precisa mostrar a que veio, tendo em
vista que tem um legado manchado, de denuncias de corrupção e violência no
campo interno do PSOL no Acre.
Para muitos críticos, Jamyr Rosas que deixou sua escola
de informática para administrar o PSOL, supostamente viu no partido uma forma
de manter seu próprio emprego, supostamente à custa de recursos públicos, uma
vez que segundo militantes, trata o partido como sua empresa pessoal.
Atualmente quem administra o diretório no Acre, é Jane Rosas, irmã de Jamyr
Rosas.
Apesar dos muitos recursos recebidos, o partido no Acre
sequer consegue eleger um vereador. E não tem militância ativa de intervenção
no campo social ideológico no Estado. Apesar de no Acre o momento esta propicio
para o surgimento de novos movimentos e novas lideranças, com a serie de
equívocos e barbeiragens, que a prefeitura de Rio Branco tem se metido na
condução da administração pública no Acre.
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