Antes de
levar o filho para o trabalho é preciso que avalie se o ambiente de trabalho
pode fornecer algum tipo de risco para a criança.
Segundo
pesquisa realizada pela startup de recrutamento Revelo, 62% das empresas
planejam voltar ao trabalho presencial — uma preocupação para alguns pais,
principalmente aqueles que não têm com que deixar os filhos.
Diante dessa
situação, será que é possível levar o filho para o trabalho? O que diz a lei?
"Antes de levar o filho para o
trabalho, é preciso que avalie se o ambiente de trabalho pode fornecer algum
tipo de risco para a criança. Outro ponto importante é analisar se a empresa
possui algum lugar onde a criança possa ficar sem prejudicar as funções de
trabalho dos demais funcionários", orienta Gabriela Locks Bluz, advogada
trabalhista.
O que diz a
lei sobre levar o filho para o trabalho?
De acordo
com Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não existe nenhuma lei que obrigue
a empresa a aceitar os filhos dos funcionários.
Com exceção
das mães que amamentam. O artigo 389 da CLT determina que a empresa que tiver
mais de 30 trabalhadoras com mais de 16 anos é obrigada a fornecer um local
onde as funcionárias possam amamentar. Também é necessário garantir dois
intervalos durante a jornada, no caso de creche no local de trabalho.
Negocie com
o seu chefe
A empresa
não é obrigada a aceitar uma criança no ambiente de trabalho, porém, em caso de
emergência, a comunicação é a melhor escolha. Explique que a situação é uma
eventualidade e não tem com quem deixar seu filho nesse período.
Caso seu
chefe ou a empresa não permita, converse e veja se é possível faltar e
compensar as horas pendentes.
Caso
aconteça algo com a criança a responsabilidade é da empresa ou do funcionário
que a levou?
"Algumas
empresas permitem que levem as crianças ao trabalho, mas é importante lembrar
que, em caso de acidentes, a empresa pode ser responsabilizada, já que é dela o
dever de segurança do local", afirma Lariane Del-Vechio, advogada
especialista em direito do trabalhador.
g1
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