Prefeitura pede à Câmara a criação de mais 137 cargos em comissão e Bocalom justifica: “Houve aumento na estrutura, nas obras e serviços”

 por Redação

A prefeitura de Rio Branco encaminhou na noite desta quarta-feira (3) um projeto de lei pedindo a criação de mais de 137 cargos em comissão no Município.

De acordo com a justificativa do projeto, a proposição visa complementar a última reforma administrativa realizada que não atendeu a real necessidade operacional da administração direta, já que foi criada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação SDTI, que recebeu as atribuições da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Económico- Safra, relacionadas ao Desenvolvimento Econômico e Turismo gerenciamento e execução da área de Tecnologia da Informação da municipalidade.

“A expansão das demandas impostas à gestão municipal estão em desafino com o atual quadro de pessoal, de modo que, atualmente, a carência de servidores inviabilizará o exercício da função deste Poder e, por consequência, a qualidade da prestação administrativa”, diz a redação do projeto.

Por ano, apenas com os novos cargos, a prefeitura vai ter uma despesa a mais de R$ 4,5 milhões. Em janeiro deste ano foram criados 150 cargos. Ao todo, a partir do novo projeto, serão 636 cargos em comissão.

“Não dá pra acreditar. Se este projeto for aprovado, Rio Branco pode ter o maior número de cargos comissionados da história. Isso tudo, na calada da noite, usando da Expoacre como cortina de fumaça”, protestou o vereador Emerson Jarude (MDB).

Ao Notícias da Hora, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, afirmou que o aumento no número de cargos é justificável pela quantidade de serviços e obras que passaram a ser de responsabilidade de sua gestão.

“Vamos ser a gestão que mais fez obras e melhorou a vida de nosso povo. Aumentou a estrutura, a quantidade de obras que antes sempre ficaram na sombra do Estado. Nós temos agora habitação popular, regularização fundiária, serviço de água, várias obras para serem executadas, por isso precisamos de gente. É mais do que plausível. A prefeitura de Rio Branco, por exemplo, não o chega nem perto das prefeituras do interior em termos proporcionais em número de cargos. Estamos gastando bem o dinheiro público, por isto estamos trabalhando tanto e ainda fazendo sobrar recursos para fazer grandes investimentos com recursos próprios, ações que outras gestões esperavam do governo do Estado.”

(Inf.Noticiasdahora)