por Redação
Segundo a filha, a princípio era investigado um latrocínio,
mas no decorrer das investigações, foi descoberto que se trataria de um crime
encomendado
Nesta terça-feira (14) acontece o Júri Popular do caso do
pastor Raimundo Costa, de 62 anos, que foi assassinato após a ter a casa
invadida por homens armados.
O colono foi vítima de um arrastão feito na estrada
Transacreana, na Zona Rural de Rio Branco.
A filha de Raimundo, Edinizia Nogueira, diz que espera pelo
julgamento há quase 2 anos. “Eu espero que o julgado venha agir com consciência
pelo o que fizeram com meu pai, porque o que fizeram com ele foi crueldade, eu
espero que os verdadeiro culpado venham pagar pelos seus erros”, disse, na
Cidade da Justiça, onde acontece o júri.
Segundo dito pela polícia na época, o grupo fez 25 reféns
durante a madrugada. Os réus que vão a júri são Hualeson Pereira Cavalcante,
vulgo “Ualan”, Raimundo Nonato Nascimento Cavalcante, vulgo “Peteca”, e Gerson
Feitosa Ferreira Júnior. Os três respondem pelo crime de homicídio qualificado.
“Eu não tenho como descrever ele, porque meu pai era a base
da nossa casa, era o herói, era nossa estrutura, não só da nossa família como
da Transacreana toda.
Meu pai morou 47 anos naquela estrada, não tem nada que venha
denegrir a imagem dele. Eu espero que as pessoas que não falaram a verdade, que
tenha consciência e venha falar o que realmente aconteceu, que ele não merecia
morrer da forma que morreu”, disse a filha.
Segundo a filha, a princípio era investigado um latrocínio,
mas no decorrer das investigações, foi descoberto que se trataria de um crime
encomendado. “Meu pai era um líder da igreja, o segundo pastor, e um pastor da
área estava fazendo coisas ilícitas, então, foi feito uma reunião, uma ata, e
meu pai como segundo pastor, o outro só saía se meu pai assinasse.
Essa assinatura custou a vida do meu pai. Foi a sentença de
morte. Foi planejado e premeditado. A gente espera que a justiça venha fazer
sua parte”, finalizou.
(Inf.contilnetnoticias)
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