Acre

Vinte três anos da primeira chacina no Acre, crime até hoje sem solução

por Redação

O ano era 2001, mês de maio, quando os principais jornais do Acre, estampavam em suas capas um tipo de crime nunca antes registrado pela policia acreana, uma chacina.  

Quatro homens foram achados mortos na estrada da floresta, foram executados, Weudes Antônio Alves de Oliveira, 32, Francimar Leandro de França, 21, Josinaldo dos Santos  Bernardino, 25, e Orfeu de Lima Viana, 23. Sendo que Francimar Leandro levou seis tiros no peito, disse a policia.

O caso teve repercussão nacional, e a então secretaria de segurança da época doutora Salete Maia, teve que agir rápido na tentativa de solucionar o caso, tido como novo na sociedade acreana, que ficou temerosa, com o noticiário de violência na capital Rio Branco.

Uma das vitimas Weudes Antônio Alves de Oliveira, era policial militar, e trabalhava no serviço de investigação policial descaracterizado, que chamavam de Serviço Reservado da PM. Weudes Antônio também trabalhava como segurança pessoal da então deputada Naluh Goveia.

Salete Maia tentou agir rápido ao designar dois delegados de policia, e um promotor de justiça para investigar o caso.

Naluh Goveia na tribuna da assembleia legislativa cobrava rapidez e agilidade na investigação, pra solucionar o caso, que vitimou o amigo e segurança pessoal.

Mais não houve jeito sobre o caso conhecido como a primeira chacina do Acre, onde quatro homens foram barbaramente assassinados, dentre eles um policia militar.

Sobre o caso, nunca se chegou a uma linha de investigação, que levasse aos autores, ou até mesmo as motivações para o ocorrido, e o caso foi dado como complexo, e sem solução, ou até mesmo esquecido pelas autoridades.

Até hoje o que se sabe sobre a chacina da floresta, são suposições de populares, que relatam o suposto envolvimento das vitimas com o trafico de drogas da capital, e que possivelmente o policial executado, teria sido descoberto por traficantes.

Apesar do empenho da então deputada do PT Naluh Goveia, em querer solucionar o caso na época, e dizer na tribuna da assembleia legislativa algumas vezes, que não descansaria enquanto não tivesse uma solução.

O caso continuou mesmo sem solução, e até hoje não se sabe as circunstâncias que resultou na execução de quatro pessoas de uma única vez, crime até então nunca ocorrido no Acre, e a identificação e paradeiro dos autores da chacina da floresta.     

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