Corpo segue no IML e sexo da criança ainda não foi divulgado. Caso era investigado pela Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav) e agora estão com a Delegacia Regional do Tucumã.
As
investigações sobre o caso do bebê achado morto em uma lixeira na Rua São
Mateus, no bairro Nova Esperança, em Rio Branco, no último dia 11, saíram da
responsabilidade da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima
(Decav) para a Delegacia Regional do Tucumã.
A mudança,
conforme a polícia, é por conta da suspeita de que o caso não se trate de um
aborto. Agora, as investigações são conduzidas pelo delegado Marcus Cabral.
"Entenderam
que a situação de um possível aborto não seria o ideal para a ocorrência.
Estamos investigando, se a gente perceber que é necessário remeter para a
Delegacia de Homicídios [DHPP], vamos remeter. Por enquanto, foi direcionada
para a gente, estamos avançando nas investigações, foram requisitadas perícias,
feito o levantamento de imagens e estamos caminhando bem nas investigações. Não
posso falar mais para não atrapalhar as investigações", resumiu.
O corpo foi
encontrado dentro de um saco de lixo preto, dentro da lixeira e visto por
moradores após urubus rasgarem o saco e deixarem a mão da criança para fora.
Inicialmente, os populares acharam que era uma boneca, mas depois perceberam
que se tratava de uma criança e chamaram a Polícia Militar.
No dia, o
Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que um médico do
Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) confirmou a morte da criança.
Contudo, não foi possível identificar o sexo e nem o tempo de vida da vítima.
Apenas o laudo deve confirmar o tempo de vida do recém-nascido.
No último
dia 16, a delegada Fabíola, da Decav, disse que aguardava o resultado do laudo
cadavérico produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) que vai determinar as
causas da morte do bebê. A Polícia Civil analisa câmeras de segurança para
identificar responsável por deixar o bebê na lixeira.
O prazo para
esse laudo ser concluído no período de 30 dias. O corpo segue no IML.
"Tendo em vista a localidade, que fica na circunscrição da Delegacia do
Tucumã, o caso foi direcionado para lá. A partir daí, as investigações
avançaram. Não sabemos ainda o sexo, não recebi a perícia ainda", concluiu
o delegado.
inf.via/G1AC
0 comments:
Postar um comentário