O dado é dos sensores que monitoram a qualidade do ar no Acre
O impacto
das queimadas no Acre já começa a impactar a qualidade do ar dos acreanos. O
número de poluentes encontrados no ar em Rio Branco está mais de cinco vezes
acima do considerado ideal.
O dado é dos
sensores que monitoram a qualidade do ar no Acre, por meio do sistema Purple
Air. A capital acreana apresentou, neste sábado, 9, um pico de concentração de
83 microgramas por metro cúbico de material particulado.
Esses
equipamentos fazem parte de um projeto entre o Ministério Público do Acre
(MPAC), a Universidade Federal do Acre (Ufac) e órgãos de saúde e do meio
ambiente do estado.
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que a quantidade de material
particulado por metro cúbico (µg/m³) aceitável é de 15 microgramas. Porém, a
partir de 12 µg/m³ já oferece risco em uma exposição prolongada.
Com esse
índice registrado neste sábado, segundo a plataforma, alguns membros do público
em geral podem sofrer efeitos na saúde com 24 horas de exposição. Já membros de
grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais graves na saúde.
Além de Rio
Branco, outras cidades acreanas registram altos índices de poluição do ar. Como
é o caso do Bujari, que neste sábado teve um pico de 75 µg/m³, ou seja, também
está com cinco vezes acima do aceitável pela OMS.
Em seguida
aparecem as cidades de Senador Guiomard com 70 µg/m³, Acrelândia com 67 µg/m³,
Capixaba 66 µg/m³, Xapuri 52 µg/m³ e Sena Madureira 51 µg/m³.
(inf.via/agazeta)
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