Com a
intensificação do nosso verão amazônico, onde as chuvas são constantes nessa
época do ano, a Defesa Civil Municipal da Prefeitura de Rio Branco, vem
monitorando pelo menos 62 bairros na capital acreana, com áreas de risco de
desmoronamentos.
Diariamente,
a Defesa Civil monitora os pontos mais críticos e onde há possibilidade
imediata de serviços de reparos, aterramentos e contenção da movimentação de
terra, os serviços são realizados.
Para o
coordenador municipal de Defesa Civil (Comdec) tenente Coronel Cláudio Falcão,
dos 62 bairros mais afetados com risco iminente de desmoronamentos e que mais
preocupam são: 6 de Agosto, Baixada da Habitasa, Raimundo Melo, Adalberto
Aragão , Vila Nova, bairro XV e Cidade Nova.
No entanto,
alerta o oficial, além desse monitoramento que é feito diariamente, os próprios
moradores que ainda resistem em permanecer nesses locais, devem ficar atentos,
principalmente durante e no pós chuva.
“Os riscos
que consideramos são os geológicos e hidrológicos e nesse momento nós
intensificamos ainda mais esse trabalho de monitoramento, até porque estamos no
período chuvoso e o solo fica muito mais instável, levando maior risco, além
também a questão das enchentes que no momento que enche e a água retrai, nós
temos também uma instabilidade ainda maior do solo, podendo causar acidentes”,
explicou Falcão.
Para o
autônomo Aldemir Alves da Silva, que reside há 30 anos no bairro Cidade Nova,
mais especificamente na rua Beira Rio, diz que em gestões passadas nenhum outro
prefeito esteve no local, mesmo após o período da enchente para fazer algum
serviço de paliativo para conter os desbarrancamentos.
“O problema
é antigo, quase décadas, mas tem melhorado aqui com o prefeito Bocalom.”
Ainda
segundo o coordenador da Comdec até o dia 15, pelo menos 8 bairros foram
visitados e 26 áreas de risco vistoriadas. Ele conta também que na Travessa
Mirela, bairro Cidade Nova, ao menos 7 famílias aceitaram fazer parte do
programa Aluguel Social e já foram retiradas de suas casas para local seguro.
“Nos temos
todos esses locais monitorados, onde dentro de um mapeamento que no momento de
chuva, mais crítico, nós já sabemos. Nós fazemos pelos menos 8 bairros cada dia
e quando completa o ciclo de todos os bairros nós recomeçamos do início. Ao
mesmo tempo, nós orientamos os moradores para fazer o auto monitoramento.”
inf.via/Assessoria
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