POLITICA

É improvável a união do Progressistas e MDB para as eleições deste ano na capital

por Redação

Esse ano de 2024, o grande dilema do maior partido do Acre, o Progressistas, foi chegar em ano eleitoral sem um pré-candidato a prefeito de Rio Branco, construído e definido por unanimidade dentro do próprio diretório.

E as consequências disso estão à vista, porque para muitos filiados e militantes, e até políticos com mandatos no partido, agora entendem, que o prefeito Tião Bocalom - que foi convidado a se retirar da sigla, ainda era uma oportunidade viável para o partido, mesmo com as divergências que para muitos, não deveria terem sido levadas a sério, que não passava de picuinhas, que tinha em vista a imposição de outro candidato.

No caso, o secretário de governo Alyson Bestene - que acabou não chegando a altura do esperado, e pegou fama de vice.

Pois bem, sobre o possível diálogo com a candidatura do ex-prefeito Marcus Alexandre agora no MDB - para o Progressistas em Rio Branco, restaria a posição de vice mesmo, e a debandada caso ocorresse. 

Porque muitos filiados e militantes - já manifestam insatisfação, inclusive declarando voto em Bocalom, caso o Progressistas caminhe com o ex-prefeito Marcus Alexandre.

Pelo outro lado, na chapa do MDB capitaneada pelo pré-candidato Marcus Alexandre, numa união de partidos formado agora por, PSD, PT, PV, PC do B, PRP, e PSB - teria a debandada do PSOL, da REDE e parte do PT mais radical, que acusaria o pré-candidato Marcus Alexandre, de flertar com pautas tidas de direita, não alinhadas aos programas partidários ideológicos, entre outras.

A união com certeza causaria um rebuliço na estrutura de alguns partidos de esquerda em Rio Branco, com ameaças agora de candidaturas próprias.  

Mais será, que seria possível uma união dos blocos, progressista e MDB - para as eleições deste ano na capital Rio Branco?

Um dos acordos que seria definido nesse cenário improvável, é o apoio das candidaturas ao senado, e aí entraria a figura também do ex-governador Jorge Viana, que tem base apoiada pelo próprio Marcus Alexandre.

Entraria também nesse cenário, o apoio à candidatura ao governo em 2026, e aí entraria de novo a figura do ex-governador Jorge Viana, ou do próprio Marcus Alexandre, entre outras figuras do PT acreano. Vez que, é sabido que o governador Gladson Cameli, é candidato ao senado e tem Mailza como sucessora, o que acabaria levantando outra divergência interna, de grande envergadura dentro do Progressistas acreano, caso a parceria venha se concretizar dentro dessas perspectivas de acordos e exigências para 2026.

Outro dilema para o MDB seria enfrentar internamente o leão do Juruá, Vagner Sales - que já deixou claro, que não negocia por nada a candidatura da filha Jessica Sales - a prefeitura de Cruzeiro do Sul. No caso enfrentando o atual prefeito do progressistas Zequinha Lima. 

Por tanto, o governador Gladson Cameli, ao dizer que vai fazer esta interlocução com o ex-prefeito Marcus Alexandre - se houver.

Não será de forma alguma para colocar em dúvida ou em cheque, as articulações e acordos já configurado no seu governo para 2026, em hipótese alguma - vez que ele mesmo quer chegar ao senado, eleger o sucessor sem outras interferências - e sabe que a prefeitura da capital tem papel decisivo nisso.

A união desses dois blocos, até agora com intenções e planos diferentes para 2026, seria improvável para as eleições deste ano, por conta de uma questão de conjuntura política que há certa profundidade no governo progressista do Acre, e para o próprio MDB - vez que ninguém desses dois lados políticos aceitaria ficar de fora ou sair perdendo no jogo.   

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