Sobre as notícias de supostas ameaças feitas por um policial civil, contra o promotor de justiça Tales Tranin, o governo do Acre informou por meio de nota, que não sabia dos fatos e que o caso será devidamente investigado pela corregedoria de polícia.
Veja a nota;
Governo do Estado do Acre, por meio da Polícia Civil estadual
(PCAC), informa que não tinha conhecimento, até a divulgação pela imprensa, da
suposta ameaça de morte feita por um policial civil contra o promotor de
Justiça Tales Tranin, uma vez que a investigação vem sendo realizada pelo Grupo
de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que atua de forma
independente, no âmbito do Ministério Público do Acre (MPAC).
Informa que, acerca do caso, a
reportagem não faz menção ao nome do policial civil, apesar de indicar que este
vem sendo investigado em denúncias feitas à Corregedoria de Polícia, por atos
incompatíveis com o exercício da profissão.
Existem processos administrativos disciplinares (PADs) findos e em andamento em
relação a policiais civis, e em todos observamos as garantias constitucionais
como a ampla defesa e o contraditório. Mais, alguns desses procedimentos estão
no âmbito de outras esferas do governo, inclusive com decisão da nossa
instituição pela demissão.
Diante da divulgação dessa suposta
ameaça ao promotor, será aberto procedimento investigatório para apurar os
fatos, no âmbito da Corregedoria-Geral da Polícia Civil.
Destacamos, ainda, que o governo do
Acre e a Polícia Civil não coadunam com qualquer tentativa de cerceamento do
livre exercício investigatório dos promotores de Justiça e se solidariza com o
promotor Tales Trani.
Ademais, o governo do Estado, por
intermédio da Polícia Civil, estará atento ao caso para que a justiça seja
feita e não haja qualquer prejuízo à integridade física do citado promotor.
Henrique Maciel
Delegado-geral da Polícia Civil
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