Reunião entre Poder Judiciário, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e outras instituições resulta na proposta de criação de grupo interinstitucional para lidar com questões fundiárias no estado
Representantes
do Poder Judiciário do Acre, por meio da Comissão de Conflitos Agrários, e do
Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por sua Diretoria
de Mediação e Conciliação de Conflitos Agrários, reuniram-se juntamente com
diversas instituições em uma importante discussão que resultou na proposta de
uma atuação em rede para lidar com os conflitos fundiários na região.
Sob a
liderança da presidente da Comissão de Conflitos Agrários do Tribunal de
Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Eva Evangelista, participaram do
encontro representantes do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública do
Estado, Assembleia Legislativa do Estado do Acre, Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Federação dos Trabalhadores Rurais do
Acre (Fetacre).
A
desembargadora ressaltou a importância do diálogo entre os Poderes e
instituições, junto à sociedade civil organizada, para aprimorar o trabalho que
é feito e avançar acerca da solução de conflitos.
Durante a
reunião, a juíza auxiliar da Presidência, Zenice Mota, apresentou o trabalho
executado pela Comissão de Conflitos Fundiários do Acre do TJAC, competências e
atribuições, ações sociais, destacando o número significativo de processos
analisados. Foi discutida a importância da articulação em rede para aprimorar a
abordagem dos conflitos fundiários no Acre, com foco na preservação dos
direitos humanos e do meio ambiente.
A
representante da Ouvidoria Nacional de Conflitos Fundiários, diretora de
Mediação e Conciliação de Conflitos Agrários do MDA, Claudia Dadico ressaltou
que o objetivo da reunião foi disponibilizar o trabalho realizado pela
Ouvidoria e pela Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência no Campo para
colaborar com o tribunal e a Comissão de Conflitos Fundiários locais. “A
proposta é fortalecer a mediação de conflitos agrários por meio da articulação
entre órgãos governamentais, visando uma abordagem integrada e eficaz para lidar
com essas questões”, disse.
A proposta
da criação do grupo interinstitucional, composto por representantes de todas as
comissões e instituições envolvidas, demonstra o compromisso das partes em
trabalhar em conjunto para encontrar soluções sustentáveis e pacíficas para os
conflitos agrários no estado, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e a
justiça social na região.
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