por Redação
A disputa
eleitoral em Boca do Acre, marcada por rivalidades acirradas e um clima de
hostilidade, se transforma em um campo de batalha a céu aberto. Nos últimos
dias, cenas lamentáveis de confrontos entre apoiadores dos candidatos Frank
Barros, Edygley Melo e Luciana Melo têm dominado as redes sociais, trazendo à
tona a lembrança de tragédias passadas, como a de 2004, quando o fanatismo
político resultou em incêndios e quase mortes.
Na noite
desta terça-feira (1 de outubro), os grupos rivais de Frank e Edygley se
enfrentaram com xingamentos, ameaças e até agressões físicas, que foram contidas
pelos próprios apoiadores.
As noites na
cidade agora são pautadas por uma atmosfera de tensão, onde grupos de eleitores
se monitoram mutuamente, alegando prevenir a compra de votos. Essa vigilância
exacerbada, porém, tem se desdobrado em confrontos físicos, como evidenciado
por um vídeo que circula nos grupos de WhatsApp, mostrando eleitores de ambos
os lados trocando agressões. Essa situação não apenas revela a degradação do
debate político, mas também levanta questões sérias sobre a segurança pública e
a integridade das eleições.
Os moradores
de Boca do Acre, que já enfrentam problemas estruturais e sociais, agora se
veem em meio a um ambiente polarizado e hostil, onde o respeito e a civilidade
se tornaram luxos em extinção. A falta de propostas concretas por parte dos
candidatos, ofuscada pelo clima de briga e animosidade, deixa claro que a
política local está em um estado crítico, onde a paixão cega supera a razão.
inf.via/jornalopinião
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