por Redação
Francisco
Nivaldo Vieira Gomes, de 53 anos, mais conhecido no meio cristão como o Pastor
Evangélico Maycon Gomes, foi preso na noite deste sábado, 2, em Rio Branco,
acusado de agredir e tentar matar a própria esposa, Claudia Elisangela Silva de
Souza, de 52 anos. O episódio de violência ocorreu na Rua Francisco Mangabeira,
no bairro do Bosque, em Rio Branco.
De acordo
com informações da polícia, Maycon teria chegado em seu apartamento no início
da noite, sob efeito de álcool e supostamente de drogas, e iniciado uma
discussão com a esposa. Em meio ao desentendimento, ele pegou uma faca e
desferiu um golpe profundo no braço esquerdo de Claudia. Em seguida,
descontrolado, o pastor ainda a agrediu com socos no rosto. Toda a cena de
violência foi presenciada pelo filho de Claudia, um adolescente com
necessidades especiais.
Por horas,
Claudia tentou sair do apartamento em busca de ajuda, mas foi impedida por
Maycon, que se comportava de maneira desorientada e proferia frases desconexas.
Em um momento de distração do agressor, ela conseguiu escapar, apesar dos
ferimentos graves e da perda de sangue, e saiu em busca de socorro, caindo na
calçada em frente à residência.
Moradores que passavam pela rua ouviram seus pedidos de ajuda e, ao perceberem a gravidade da situação, acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A vítima foi
atendida no local e levada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde chegou em
condição estável, mas fragilizada devido à perda significativa de sangue.
Maycon Gomes
foi encontrado ainda dentro do apartamento com a faca em mãos e com manchas de
sangue em suas roupas. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia
Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), onde permanece à disposição da
Justiça. A faca utilizada no crime foi apreendida para perícia.
Na
delegacia, visivelmente embriagado e supostamente sob efeito de entorpecente,
Maycon Gomes, profetizava sobre as vida dos policiais, e, ao mesmo tempo, os
amaldiçoava, fazia também gestos obscenos e os chamavam para brigar.
O filho da
vítima foi acolhido por uma vizinha que o levou para casa, onde lhe ofereceu o
banho, comida, roupa e o colocou para dormir.
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