por Agência de Noticias do Acre
Um balanço
feito pela Secretaria da Fazenda do Acre (Sefaz) aponta que foram pagos,
durante as duas gestões do governador Gladson Cameli à frente do Executivo, R$
3.360.258.968,56 de dívidas de contratações em operações de crédito e passivos
acumulados em décadas por governos anteriores. Somente este ano, o valor pago
foi de R$ 590.076.448,34.
Este tem
sido um dos principais desafios do governo para manter a saúde econômica do
estado, uma vez que o não pagamento dessa dívida acarreta em inadimplência e
bloqueio nas operações de créditos.
Os contratos
referem-se a saldos de dívidas de empréstimos, financiamentos internos e
contratos de refinanciamento com a União e com bancos credores, como Caixa
Econômica Federal, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Banco do Brasil;
além de contratos externos com os bancos Interamericano de Desenvolvimento
(BID) e Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).
Também
entornam o saldo devedor, os parcelamentos e renegociações de dívidas de
tributos, contribuições previdenciárias, sociais e do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), além de renegociação de dívidas com a União.
Confira o
valor pago ano a ano:
-2019: R$
535.928.021,17
-2020: R$
393.228.283,57
-2021: R$
581.620.519,16
-2022: R$
674.846.573,13
-2023:
R$584.559.123,19
-2024: R$
590.076.448,34
Total: R$
3.360.258.968,56
Pegando como
referência o ano de 2024, foram pagos, por mês, pouco mais de R$ 49 milhões,
provenientes do Tesouro Estadual.
A dívida a
ser paga até 2048 se aproxima dos R$ 6 bilhões. Manoel Lima de Jesus, chefe de
departamento da dívida na Sefaz, destaca que o governo, mesmo diante dos
desafios, tem cumprido seu dever e, atualmente, todas as parcelas estão em dia.
“É
importante que o Estado mantenha a dívida em dia, porque se ele não fizer isso,
fica inadimplente perante aos órgãos do governo federal e às próprias
instituições, como, por exemplo, não poder mais pegar empréstimos ou firmar
convênios, entre uma série de outras coisas que implicam nessa inadimplência. O
Estado não tem dívida contratual atrasada e vem pagando tudo em dia.
Atualmente, a dívida externa é a que tem pesado mais por conta do aumento da
taxa de juros dos bancos internacionais após a pandemia, e, ultimamente, a
valorização do dólar frente ao real. Isso pesa mais para que o Estado consiga
pagar essa dívida, mas temos conseguido”, pontua.
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