por Redação
Mulher afirma ter ganhado a quantia quando ainda estava noiva, o homem defende que eles mantinham uma união estável.
Um casal
enfrenta uma disputa na Justiça por conta de um prêmio de R$ 103 milhões da
Mega-Sena. Enquanto a mulher afirma ter ganhado a quantia quando ainda estava
noiva, o homem defende que eles mantinham uma união estável e que o dinheiro
foi retirado de uma conta conjunta do casal. A história foi revelada pela
coluna de Tácio Lorran, do Portal Metrópoles, que teve acesso ao processo.
De acordo
com o Metrópoles, o casal começou a namorar em abril de 2020 e ficou noivo em
agosto do mesmo ano. O sorteio do prêmio ocorreu no dia 7 de outubro, e em 29
de outubro aconteceu o casamento, que durou nove meses.
A mulher
ficou com o prêmio e deu R$ 10 milhões para o ex-marido, mais R$ 1 milhão para
cada filho dele, antes de se mudar. Cerca de um ano depois, no entanto, o homem
a processou, reivindicando R$ 66 milhões — cerca de metade do prêmio, mais
danos morais e materiais.
O homem
argumenta que ambos viveram em união estável e, por isso, ele teria direito a
uma parte do prêmio da Mega-Sena. Para tentar comprovar a união, ele alega que
os dois mantinham relações sexuais antes do casamento e que dormiam juntos. A
mulher, por sua vez, nega a intimidade, afirma ser evangélica e garante que não
teve contato com ele antes do casamento. Além disso, ela informou que o homem
morava em outro bairro, em um imóvel da irmã.
A defesa do
homem também argumenta que o casal teve uma conta conjunta. No entanto, o
Metrópoles revelou que um documento da Caixa Econômica, juntado ao processo,
aponta que se tratava de uma conta individual.
Em dezembro
de 2023, a Justiça determinou o bloqueio de 50% dos bens dela, no valor de R$
66 milhões, mas encontrou apenas R$ 22,5 milhões. Em fevereiro, uma nova
decisão autorizou a liberação de 10% desse montante, segundo o Metrópoles. O
processo segue em tramitação.
inf.via/extra
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