por Redação 07/02/2025 18:07
Em outras condenações anteriores, ele já havia recebido 48 anos de prisão; agora, sua pena subiu para 78 anos, pagamento de multas e perda do cargo público.
A juíza de
Direito Andréa da Silva Brito, da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca
de Rio Branco (AC), condenou, nesta quinta-feira (6), a mais 30 anos de prisão,
em regime inicialmente fechado, o policial penal Everton Martins da Silva, de
47 anos.
Preso
preventivamente desde abril de 2024, quando a investigações foram iniciadas, o
policial já recebeu duas condenações anteriores, uma de 30 anos e outra de 17
anos, por estupro de vulneráveis, crimes praticados contra crianças as quais o
condenado tinha ascendência na condição de avô – ele era casado com a avó das
crianças.
Com a nova
sentença, sua condenação chega a 78 anos e ainda há outros processos que ele
responde pelos mesmos crimes, contra outros membros da família. Nos três casos
em que foi condenado, os crimes tinham como vítimas duas meninas, hoje com
idade em torno de 13 anos, e um menino de 12.
Há ainda
denúncias de que pelo menos uma mãe dessas crianças, quando tinha a idade que
seus filhos têm agora, também foi estuprada pelo homem, já identificado como um
predador sexual de crianças. No caso que gerou sua primeira condenação, os
crimes foram praticados de forma reiterada contra uma criança que, à época dos
fatos, tinha apenas cinco anos de idade. O réu, padrasto da mãe da vítima, era
considerado avô pela proximidade e pelo papel que desempenhava nos cuidados
diários, já que a criança residia com ele.
As
condenações incluem também o
pagamento por danos morais em quantias
que já superam os R$ 50 mil em danos morais à vítima. Além disso, as
condenações também determinam a perda do
cargo público exercido pelo réu.
As
condenações cabem recurso, mas o réu não pode recorrer em liberdade;
inf.via/contilnetnoticias
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