por Redação 15/06/2025 21:49
A fuga de
Francisco Jailson Silva da Costa, após audiência de custódia em Rodrigues
Alves, na sexta-feira (13), expôs falhas na logística de transferência de
presos no estado. O delegado Marcílio Laurentino isentou as policiais civis
responsáveis pela guarda de Jailson, alegando que a responsabilidade pela condução
do acusado após a audiência, que culminou em sua prisão preventiva, cabia ao
Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN).
Segundo o delegado, a ausência de policiais penais no Fórum de Rodrigues Alves, devido a compromissos em Cruzeiro do Sul, obrigou a Polícia Civil a manter Jailson na delegacia, estrutura improvisada e inadequada para detenção. Apesar de reconhecer que a PC frequentemente assume a condução de presos até o presídio, Laurentino enfatiza que após a audiência de custódia a responsabilidade é exclusivamente do IAPEN. A falta de comunicação e a ausência de agentes penitenciários no local, segundo ele, resultaram na fuga do acusado.
Jailson é
suspeito de homicídio qualificado, tendo esfaqueado Daniel Saraiva de Mendonça
na quinta-feira (12). A situação evidencia a necessidade urgente de melhorias
na infraestrutura e no sistema de transferência de presos no estado, para
evitar novas fugas e garantir a segurança pública. A falta de celas adequadas
na delegacia de Rodrigues Alves também foi mencionada pelo delegado como um
agravante da situação. O caso reforça a necessidade de um diálogo mais efetivo
entre as polícias civil e penal para garantir a segurança e o cumprimento da
lei.
inf.via/nahoradanoticia
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