Redação O Acre Notícia - 17 de janeiro, 2019
"Estamos
tendo todo cuidado para manter não só os profissionais atendendo mas também
todo o aparato de medicamentos", declarou
Para suprir a demanda de profissionais na saúde, o secretário de
estado, Alysson Bestene, disse em entrevista coletiva, na tarde de quinta-feira
(17) no Gabinete Civil, que está sendo estudada a possibilidade da realização
de um processo seletivo simplificado para a contratação de médicos e outros
profissionais em substituição ao que ele classificou como “contratos precários”
do Pró Saúde.
“São 350 profissionais nessa condição e na saúde é
como se tivéssemos que trocar o pneu furado com o carro andando, mas temos que
solucionar. Ainda estamos fazendo um levantamento do que realmente precisa.
Estamos tendo todo cuidado para manter não só os profissionais atendendo mas
também todo o aparato de medicamentos, material médico- hospitalar e o que mais
for preciso para o atendimento nas unidades de saúde.”, acrescentou.
Em relação aos profissionais, o secretário informou que os
contratos emergenciais efetuados no governo anterior, por meio do Pró-Saúde,
acabaram se arrastando por dois anos com previsão de término para o dia 31 de
dezembro passado. “Envolvemos os órgãos que controlam, como o Ministério
Público, para que os contratos fossem renovados até 02 de fevereiro, pois o
déficit destes profissionais causaria um colapso na saúde e agora estamos
trabalhando com a possibilidade de fazer o concurso para manter esse pessoal e
com o olhar sensível para a saúde para que não haja impacto nos atendimentos ou
a descontinuidade dos serviços.”, informou.
Como o orçamento do estado só “abre”, a partir do
dia 20, apenas após esta data o gestor saberá o que tem disponível em termos de
receita para custeio da manutenção das unidades hospitalares e as de pronto
atendimento (Upas), bem como para o pagamento dos salários que estão atrasados,
entre outras pendências.
“A dívida do estado com os servidores contratados
pelo Pró Saúde, gira em torno de R$ 6 milhões e o pagamento do mês de dezembro
de 2018 ainda não havia sido empenhado. É mais um déficit para o orçamento de
2019. Estamos aguardando o repasse destes recursos para pagar o pessoal, mas
vamos conversar primeiro com os sindicatos e depois divulgar a data destes
pagamentos.”, disse.
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