Por Redação - O Acre Notícia, 28 de maio 2019
Fugas
ocorrem nos últimos 13 anos. Atualmente, a unidade conta com 870 presos.
Com uma
população carcerária de 870 detentos, o presídio Manoel Néri de Cruzeiro do
Sul, tenta manter uma vigilância constante para evitar fugas. Porém, nos
últimos 13 anos, 53 presos fugiram da unidade e não foram mais capturados.
Nos dois
anos, o número de fugas não foi tão elevado. Em 2107 foram apenas dois presos
que fugiram, já em 2018 outros dois detentos que faziam serviços na área
externa da penitenciária conseguiram escapar durante o horário trabalho.
Nos últimos
13 anos, os registros do presídio apontam que, dos presos que conseguiram
escapar da unidade prisional, 53 não foram mais encontrados. De acordo com o
diretor do presídio, Missael Lima, são várias as estratégias usadas pelos
presos que para fugir.
“Tem aqueles
que estão com a tornozeleira eletrônica e decidem cortar esse equipamento e
somem do nosso controle, alguns aproveitam o momento que estão no trabalho, que
por lei eles têm direito de trabalhar, e saem da unidade sem ser percebidos e
tem algumas fugas que os presos fazem buracos nas celas para sair”, revela Lima.
A última
fuga ocorreu em março deste ano, quando 12 detentos conseguiram fazer um buraco
em uma cela do pavilhão 8 e escaparam da segurança da penitenciária. Desses,
cinco continuam foragidos e cinco foram recapturados, outros dois morreram em
confronto com a polícia.
De acordo
com a direção da unidade, as buscas aos fugitivos já se encerraram e agora
apenas a polícia tenta localizá-los a partir de denúncias ou nas operações de
rotina.
“Esses que
estão foragidos ficam com a polícia que está na rua e tenta recapturá-los em
blitzen e operações, ou ainda por meio de denúncias”, diz o diretor.
Ainda
segundo a direção da unidade, frequentemente são registradas tentativas de
fugas na unidade prisional. Só na última semana, foram encontradas três celas
com as paredes avariadas, onde os presos já tentavam fazer buracos para escapar
da cadeia.
“Para evitar
novas fugas, a gente faz revistas com rotina no interior do presídio. Só que,
às vezes, em uma noite, eles conseguem fazer um buraco na parede de uma cela
para tentar fugir. Mesmo assim, conseguimos manter as vistorias nas celas e
sempre conseguimos evitar a ação deles. Na última semana nós conseguimos evitar
três fugas por buracos que eles faziam nas paredes”, afirmou.
G1/AC
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