Por redação - O Acre Notícia, 17 de junho 2019
Moacyr
Grechi é natural de Turvo, Santa Catarina. Em 1949, ingressou no Seminário da
Ordem dos Servos de Maria, em sua cidade natal. Em 29 de julho de 1961, foi
ordenado sacerdote.
Em 17 de julho
de 1972, foi escolhido para ser bispo da diocese de Rio Branco pelo Papa Paulo
VI.
Em 29 de
julho de 1998, foi nomeado arcebispo de Porto Velho, tendo tomado posse em 8 de
novembro de 1998. Aposentou aos 75 anos e foi substituído em 3 de março de 2012
por Dom Esmeraldo Barreto de Farias.
Foi um dos
criadores do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Comissão Pastoral da
Terra, entidade que presidiu por oito anos.
Destacou-se
pela defesa dos indígenas, dos seringueiros e dos trabalhadores rurais. Lutou
pela punição dos assassinos de Chico Mendes, que conheceu pela atuação nas
Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s).
Ele foi uma
dos principais denuncintes contra Hildebrando Pascoal.
Como
arcebispo de Porto Velho, contribuiu para a criação da Faculdade Católica de
Rondônia, da Comissão Justiça e Paz de Rondônia e para o fortalecimento dos
Centros Sociais da Arquidiocese. Teve como lema: “O último de todos e o servo
de todos”.
Foi membro
delegado pela CNBB da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e
Caribenho (Conferência de Aparecida), que aconteceu em maio de 2007, onde teve
contato com Mário Jorge Bergóglio, então arcebispo de Buenos Aires, que
futuramente seria o Papa Francisco.
via-ac24horas
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