Por redação - O Acre Notícia, 08 de julho 2019
Apenas Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Piauí e Mato Grosso fazem a
gestão segundo as diretrizes difundidas pelas Nações Unidas
Ofícios de
516 páginas, que integram um inquérito civil do Ministério Público Federal
(MPF), traçam um retrato preocupante da falta de controle de munições nas
polícias militares e civis do Brasil. Ao todo, apenas cinco governos têm algum
sistema eletrônico para munições da Polícia Militar ou Civil: Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e Piauí e Mato Grosso.
A análise
das comunicações enviadas pelos próprios órgãos, às quais o jornal O Globo teve
acesso, e apurações posteriores revelam que práticas rudimentares, como
anotações em
livros ou
uso de planilhas de computador, são a regra no monitoramento do material na
maior parte dos estados do Brasil .
Nas polícias
civis, a situação de controle de munições é mais precária: somente Espírito
Santo e Mato Grosso declararam ter algum sistema eletrônico de monitoramento de
projéteis. O
MPF se baseou, ao questionar os estados, nas diretrizes internacionais de gestão
de munição difundidas pelo Escritório das Nações Unidas para Assuntos de
Desarmamento.
Doze estados
do Brasil admitiram não ter nas suas polícias civis um controle eletrônico de
munição, entre eles o Rio de Janeiro. A metodologia mencionada por alguns foi
“planilha excel” ou “programa no Windows”, sem especificar qual. Sete unidades
da federação não responderam ao MPF e seis deram informações vagas, indicando
que não têm o sistema no formato questionado.
via-IG
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