Ativista de direitos humanos é agredido fisicamente na sede do PSOL em Rio Branco

Por redação - O Acre Notícia, 09 de Outubro 2019

Coordenador do Movimento de Direitos Humanos do Acre, é agredido fisicamente na sede do PSOL por membro da executiva estadual do partido em Rio Branco.

O ativista e defensor dos direitos humanos, Jocivan Santos, foi fortemente agredido, por um membro do diretório do PSOL, na sede do partido em Rio Branco. Jocivan Santos conta, que ao chegar a sede do partido na companhia de um amigo, professor Fortunato Martins, que testemunhou tudo, quando uma pessoa por nome de Samuel de Lima Mota, que é membro da executiva do diretório se aproximou, e começou a fazer perguntas ao ativista do porquê que o mesmo não tinha vergonha na cara de ainda ir na sede do partido, que o mesmo iria engolir um inquérito e uma matéria do jornal.

O ativista conta que ao dizer que não sabia do que Samuel Mota, estava falado, o mesmo puxou um fação tipo terçado de traz de uma mesa e veio pra cima, e o ativista ficou paralisado sem ação, quando foi surpreendido, com um soco no rosto, na região do rosto, e começou sangrar pelo nariz, tendo ainda sido agredido com chutes e tapas pelo agressor.

As agressões só pararam com a intervenção do professor Fortunato Martins, que estava presente no local e testemunhou toda sena, mais disse não ter tido muita ação, pois o mesmo estava de posse de terçado na mão, que depois foi entregue, a um outro rapaz por nome de Wendel Granjeiro, que também estava na sede do partido na hora do ocorrido.

Jocivan Santos, conta, que vem sendo vítima de perseguição e ameaças por porte de pessoas do partido, ligados ao atual presidente Jamyr de Sousa Rosas, devido o mesmo ter ficado sabendo, que o partido no Acre, vem sendo investigado pela polícia federal, em supostamente dois inquéritos, por falsificação de documentos e assinatura, candidaturas laranjas e desvio de recursos do fundo partidário, nas últimas eleições. Que por isso Jocivan Santos, vem sendo culpado, por membros do diretório, de ser o denunciante do esquema do PSOL no Acre, mas os mesmos até o momento não tem apresentado provas concretas contra o ativista.

Depois das agressões ocorridas por parte de Samuel Mota, ao ativista o mesmo foi encaminhado a UPA, onde fez um rioX do tórax e da face, além de outros procedimentos como medicação para conter o sangramento do nariz. O ativista disse que todas as providencias na forma da lei já estão sendo tomadas contra o agressor.