Por redação
Os centros de
juventudes da capital que eram para ser usados como forma de inclusão social da
juventude, continuam abandonados, sem perspectivas de mudança e de retorno das
atividades.
Para o professor
universitário Fortunato Martins, a juventude de Rio Branco continua abandonada,
sem opção de lazer ou qualquer forma de recreação social e cultural, que mantenha
a juventude ocupada em atividades sociais que dão esperança de futuro.
“O que se
ver nas redes sociais, são ativistas e moradores denunciando as condições precárias
que se encontram os centros de juventude da cidade de Rio Branco, tomados pelo
mato e pelo abandono”. Diz o professor.
A cidade de
Rio Branco conta com pelo menos 4 centro de juventudes, que ficam na Baixada da
Sobral, São Francisco, Estação e Cidade Nova. Todos eles já foram lugares de recreação
e atividades culturais, desenvolvidas para juventude através da Fundação de Cultura
do Estado, que muitas vezes funcionavam em parceria com o município.
Mais que nos
últimos anos estão totalmente abandonados sem atividade alguma voltada para
juventude, o que tem gerado muitas criticas ao governo pela situação.
O professor da
UFAC que também é doutor em história, orienta que o estado tem a
responsabilidade de fazer parcerias público privadas, e promover políticas públicas
adequadas, que visem reativar esses importantes centros para juventude, tendo em
vista tirar os jovens da ociosidade, abrindo caminhos para os mesmos, ampliando
horizonte e outras perspectivas de mudança na vida do indivíduo.
“Não é novidade
que numa sociedade onde a escalada de violência, que atinge e vitimiza nossa
juventude ociosa sem perspectiva, tenham centros de juventude abandonados
tomados pelo mato, esse é o resultado da política social de governo”. Diz o
professor.
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