A psicóloga e ativista social, Vanuziana de Oliveira Sousa, fez
uma abordagem sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), para o Acre Noticia. Segundo ela o
poder público tem sim responsabilidade social, com as famílias de pessoas
portadoras desse transtorno na sociedade.
“O autismo é uma síndrome comportamental que pode incapacitar a pessoa a sociabilizar-se e comunicar-se de forma adequada com outras pessoas, levando-a, muitas vezes, ao isolamento” diz a psicóloga.
Para a ciência o Transtorno do Espectro do Autismo
(TEA), reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento
ou começo da infância.
A psicóloga lembra que o Transtorno do Espectro Autista, está enquadrado no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), que objetiva assegurar e promover os direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, que é considerada “aquela que tem um impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que obstrua sua participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Além
do amparo da norma inclusiva, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista, também
podem contar com o apoio da Lei Nº 12.764/2012, que instituiu a Política Nacional
de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que lhes
assegura diversos direitos, entre eles, o atendimento prioritário nos sistemas
de saúde pública e privada.
Vanuziana Sousa destacou também 10 pontos - tidos por profissionais como fundamentais, para que toda pessoa e a sociedade saiba sobre o autismo. Que segundo ela
pode desmistificar um pouco o conceito que muitas pessoas tem, sobre pessoas com o Transtorno do Espectro Autista na sociedade.
1- O autismo é uma condição de neurodesenvolvimento que
afeta a comunicação, a interação social e o comportamento.
2- O autismo não é uma doença, não tem cura e não é
causado por pais negligentes ou por uma vacina.
3- Os sintomas do autismo podem variar amplamente de
pessoa para pessoa e podem afetar homens e mulheres igualmente.
4- O diagnóstico de autismo é feito por meio de uma
avaliação abrangente que envolve observação, histórico de desenvolvimento e
testes padronizados.
5- As pessoas autista podem ter habilidades e
interesses únicos e podem se destacar em áreas como matemática, arte ou música.
6- As pessoas autista podem ter dificuldades com a
linguagem, a comunicação não verbal, a interação social, a compreensão de
pistas sociais e o processamento sensorial.
7- O apoio precoce e a intervenção terapêutica podem
ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas autista.
8- As pessoas autista podem ter desafios em transições,
mudanças na rotina e em ambientes ruidosos ou superestimulantes.
9- A inclusão e a aceitação da diversidade são
importantes para criar uma sociedade mais justa e equitativa para as pessoas
autista.
10- As pessoas autista têm muito a oferecer à sociedade
e podem enriquecer nossas vidas com suas perspectivas únicas e habilidades
especiais.
Vanuziana de Oliveira Sousa, é Psicóloga Especialista em
Psicologia e serviço social forense e graduanda em ABA
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