RIO BRANCO

Famílias desocupam Assembleia Legislativa e aceitam aluguel social

 por Redação58 dias. Essa foi a duração dos acampamentos em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), mantido por moradores da área de invasão conhecida como “Terra Prometida”, retirados após uma reintegração de posse em agosto. Nessa terça-feira (17), segundo o governo, as últimas famílias que permaneciam no local aceitaram proposta de aluguel social, e deixaram o acampamento.

No fim de setembro, as famílias chegaram a desocupar a Aleac após um acordo com o governo, mas retornaram horas depois alegando falsa promessa. O governador Gladson Cameli havia ido até a frente da Aleac conversar com as famílias e levou uma proposta que incluía medidas para realocação imediata delas e o início da construção de novas habitações.

Entre as medidas, estava acomodar 30 famílias na ocupação Marielle Franco, no bairro Defesa Civil, onde seriam montadas tendas para abrigar as barracas de todos os envolvidos.

O secretário-adjunto da Secretaria de Assuntos Governamentais (Segov), Luiz Calixto, ressaltou que além do aluguel social, as acomodações na ocupação Marielle Franco foram de fato entregues, e servirão para abrigar as famílias até que a construção de novos conjuntos habitacionais seja concluída.

“Após 58 dias de muito diálogo, o pátio da Aleac está desocupado e essas famílias estão vivendo em lugares mais dignos. Essa é uma situação delicada, mas o governo do Acre está preocupado em cuidar das pessoas. Sabemos das nossas limitações e estamos voltando os nossos esforços para sermos justos e darmos o amparo possível”.

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