Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cid saiu preso do STF após depor sobre áudios com críticas à PF
Ele chegou
ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido pelo juiz instrutor do
gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
O objetivo
era esclarecer áudios vazados em que o militar critica Moraes e a Polícia
Federal. O depoimento durou quase 1h30, das 13h05 às 14h30.
Cid não
entrou pelo acesso principal do STF. Ele usou uma porta alternativa para evitar
o contato com a imprensa. E deixou o STF pela garagem.
O STF
informou que, “após o término da audiência de confirmação dos termos da
colaboração premida, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pelo
Ministro Alexandre de Moraes contra Mauro Cid por descumprimento das medidas
cautelares e por obstrução à Justiça.” Segundo o Supremo, Cid foi encaminhado
ao Insituto de Medicina Legal (IML) pela PF.
A audiência
com Mauro Cid foi presidida pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do
gabinete de Moraes. Além dele e da defesa, um representante da PGR participa do
depoimento.
Na noite de
quinta-feira, a revista Veja divulgou áudios nos quais Cid afirma que a PF está
com a “narrativa pronta” e que os investigadores “não queriam saber a verdade”.
Ele também critica o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que o magistrado já
tem uma “sentença pronta”.
Em gravação, Mauro Cid reclama da Polícia Federal e diz que Alexandre de Moraes tem ‘sentença pronta’.
— Metrópoles (@Metropoles) March 21, 2024
Em material obtido pela Revista Veja, ex-ajudante de ordens da Presidência também relata um suposto encontro entre Moraes e Jair Bolsonaro na casa de Ciro Nogueira.
Ouça ▶️ pic.twitter.com/OXNvdixzdk
inf.via/metrópoles
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