POLICIA

Ativista denuncia truculência em abordagem de policiais militares

por Redação

O ativista social e político Janes Peteca, divulgou uma nota em que denuncia, e repudia as agressões sofridas por parte de um amigo que é policial penal.

As agressões teriam ocorrido durante uma abordagem policial, e teria resultado até em agressões verbais, psicológicas e físicas também.

Janes Peteca conta que Francisco de Assis a vítima, que é policial penal de carreira, é um dos mais antigo do quadro de servidores do sistema prisional, e durante a abordagem da polícia militar não teve o tratamento adequado previsto em lei, e foi levado preso sem necessidade.

Segundo o ativista, Francisco Assis teria sido abordado com truculência por uma guarnição de transito da polícia militar, e levado spray de pimenta na cara, por não estar com o documento da arma – que estava em casa, mais que ao chegar na delegacia foi liberado pelo delegado plantonista.


Veja a nota;   

  

Nota de Repúdio e Solidariedade ao Policial Penal Francisco de Assis

Com imenso pesar e indignação, viemos a público repudiar veementemente a brutalidade e o tratamento desumano sofrido pelo policial penal Francisco de Assis.

Os fatos narrados, que ocorreram no dia 09 de abril de 2024, em Rio Branco, Acre, são inadmissíveis e configuram flagrante violação dos direitos humanos.

Ao abordar o Sr. Francisco de Assis, que se encontrava em caminhada próximo à sua residência, a guarnição de trânsito, em um lamentável ato de abuso de poder, agrediu verbal e fisicamente o servidor, utilizando spray de pimenta e o jogando dentro da gaiola da viatura em um ambiente fechado, também com uso de spray de pimenta.

É importante salientar que o Sr. Francisco de Assis, mesmo não portando todos os documentos no momento da abordagem, jamais perdeu a compostura e agiu com total respeito à autoridade policial.

A conduta inaceitável da guarnição, que proferiu ofensas generalizantes contra toda a categoria dos policiais penais, demonstra total falta de profissionalismo, ética e respeito à dignidade humana.

Repudiamos qualquer tipo de violência e discriminação, e nos solidarizamos com o Sr. Francisco de Assis e com toda a sua família neste momento difícil.

Diante do exposto, como membro dos direitos humanos, informo que as seguintes medidas serão tomadas:

Acionamento de todos os órgãos de fiscalização competentes, como a Corregedoria da Polícia Militar, o Ministério Público e a Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública. Divulgação do caso para toda a sociedade, através da imprensa e das redes sociais, para que a justiça seja feita e os responsáveis por essa atrocidade sejam punidos exemplarmente. Mobilização das entidades de defesa dos direitos humanos para acompanhar o caso e garantir que os direitos do Sr. Francisco de Assis sejam plenamente resguardados.

Alertamos que a truculência e a violência por parte de agentes públicos jamais serão toleradas, e que a luta por justiça e por uma sociedade mais justa e igualitária continuará firme e constante.

 

José Janes Gomes da Silva / Membro dos Direitos Humanos

 

 

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