por Redação
Após muita polêmica, a organização da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris pediu desculpas pela suposta paródia de “A Última Ceia”. O momento, com presença de artistas, dançarinos e drag queens, foi alvo de repúdio. A Igreja Católica da França, por exemplo, chegou a dizer que a cerimônia “incluiu cenas de zombaria ao Cristianismo”.
Durante
entrevista coletiva nesse domingo (28/7), uma porta-voz dos jogos de Paris,
Anne Descamps, foi questionada sobre o episódio e disse o seguinte:
“Nunca
tivemos a intenção de desrespeitar qualquer grupo religioso. Pelo contrário,
acho que tentamos celebrar a comunidade, a tolerância. Acreditamos que essa intenção
foi alcançada. Se alguém se sentiu ofendido, é claro que lamentamos muito.”
Em uma
entrevista anterior, o diretor da cerimônia de abertura, Thomas Jolly, chegou a
dizer que “A Última Ceia” não foi a inspiração para a construção da cena.
“Dionísio vem à mesa porque ele é o deus grego da celebração e essa sequência é
chamada de ‘festival’”, disse ele.
Jolly
explicou, ainda, que a intenção não foi zombar de alguém: “O deus do vinho, que
também é uma joia francesa e pai de Sequana, a deusa ligada ao rio Sena. A
ideia era criar uma grande festa pagã ligada ao deus do Olimpo, e vocês nunca
encontrarão em mim, nem no meu trabalho, qualquer desejo de zombar de alguém.”
inf.via/metropoles
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