por Redação
O PSOL,
Partido Socialismo e Liberdade no Acre, apresenta algumas contradições
ideológicas, e equívocos que podem resultar em boas discussões e até
divergências internas, sobre as eleições municipais deste ano em Rio Branco.
Primeiro,
porque a sigla no Acre tem contrariado resoluções do diretório nacional, que
proíbe coligação com a chapa de Marcus Alexandre do MDB, em Rio Branco.
A referida resolução aprovada pelo diretório
nacional, desautoriza essa coligação majoritária em Rio Branco.
Segundo, é a
situação do partido em Xapuri, que caminha numa aliança com PP, PSDB, PDT, essa
coligação também é desautorizada pelo diretório nacional, principalmente com o
PP que segundo o próprio PSOL, o partido progressista apoiou o golpe de estado
orquestrado por Jair Bolsonaro.
Em Xapuri, o
PSOL caminha numa aliança na contramão de suas posições ideológicas, coligado,
numa frente encabeçada pelo advogado Maxsuel Maia, advogado do PSOL, candidato
a prefeito pelo PP, no município de Xapuri.
Que para
alguns militantes, o advogado teria se aproveitado por ser advogado do partido,
e levado a sigla no município a se inclinar para outro campo ideológico diferente.
Em Xapuri,
cidade histórica do líder ativista seringueiro Chico Mendes, o PSOL tem
enfrentado críticas, por estar numa frente de alianças contraria a sua própria
ideologia e até de resoluções partidárias, encaminhadas pelo diretório
nacional.
Para muitos
militantes do partido no Acre, em Xapuri, o PSOL deveria estar na frente de
alianças encabeçada pelo PT, PC do B, MDB, e PSB pelas candidaturas do
professor Erivelton Soares (PT), e padre Antônio de Menezes (PSB), que compõem
a chapa do professor na posição de vice.
Em Rio
Branco, militantes tem criticado a posição do diretório estadual, em fazer a
opção de apoiar Marcus Alexandre, vez que o ideal seria a construção histórica que
sempre faz, a de ter chapa própria.
Como
inclusive, foi cogitada a candidatura pelo PSOL, do
ex-secretário Henri Nogueira, mais que não se saber o porque, não foi adiante.
Nesse tempo
de muita polarização política, em volta das articulações partidárias, em torno
das eleições municipais deste ano de 2024, há se compreender que no PSOL,
também, o discurso tem um tanto se distanciado das práticas, e desagradando
militantes da base.
No Acre, o
PSOL tem tido histórico de violência partidária, suspeita de corrupção, foi
alvo de investigação e operação da polícia federal, além de mandado de prisão
de dirigentes, e acusado de perseguir com violência militantes, que se opõem
aos encaminhamentos impostos pelo diretório no Acre.
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