por Redação
Pelo menos dez famílias estão acampadas no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desde a noite de domingo (24), após serem removidas de uma área conhecida como Terra Prometida, no bairro São Francisco, em Rio Branco. O grupo busca uma resposta das autoridades para a situação de vulnerabilidade em que se encontram.
A ocupação
ocorreu após a reintegração de posse realizada na semana passada em um terreno
de aproximadamente 13 hectares. Cerca de 100 famílias, algumas moradoras do
local há cinco anos, foram despejadas durante a operação, que utilizou um
trator para demolir as construções erguidas na área.
Os acampados
afirmam não ter para onde ir e denunciam a falta de suporte por parte dos
órgãos públicos. “Destruiram nossas casas, mas ninguém nos disse onde
poderíamos morar. Não temos escolha a não ser ficar aqui até que algo seja
feito”, relatou uma das moradoras, que preferiu não se identificar.
Os ocupantes
prometeram permanecer na Aleac até que uma solução seja apresentada. O caso
chama a atenção para a questão da habitação e do déficit de moradias populares
em Rio Branco, que impacta milhares de famílias na capital acreana.
A reportagem
procurou a Aleac e os órgãos responsáveis por políticas habitacionais para um
posicionamento, mas até o momento não houve retorno.
inf.via/opinião
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