por Redação
Ainda em
alusão ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, instituído no dia 03
de Dezembro de 1992, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Prefeitura de
Rio Branco, promoveu, na manhã desta quarta-feira (04), no auditório da
Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), um amplo
debate sobre o tema, visando a inclusão e o fortalecimento dos direitos do
público afim.
Para a
presidente do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência em Rio Branco,
Dilaina Costa, apesar dessas garantias na quebra dos preconceitos, as barreiras
ainda são inúmeras.
“Já
avançamos bastante, mas nós precisamos fortalecer, implementar, adequar de
acordo com as necessidades emergentes pós-pandemia e dos dias atuais. Sobretudo
a acessibilidade, a barreira atitudinal, que é eu reconhecer a pessoa com
deficiência como parte integrante de toda a sociedade. Reconhecendo essa pessoa
eu reconheço as necessidades e especificidades que elas trazem consigo e que
nós, dentro desse contexto inclusivo, temos o dever de conhecer, de auxiliar e
fomentar esse sentimento de solidariedade e inclusão”, informou.
Para o
cadeirante, Francisco Héliton, que foi um dos palestrantes no evento. Apesar
das políticas públicas já fundamentadas numa legislação desde 2006, com o
Tratado Internacional, relata que a principal deficiência ainda é o
preconceito, não só na inclusão do mercado de trabalho, mas nas questões da
acessibilidade.
“A gente
precisa ainda falar de capacitismo, que é o preconceito e a discriminação que
se compara com as pessoas com deficiência. E esse capacitismo se materializa na
vida das pessoas com deficiência por ações de exclusão, de extinção, restrição
e também pela omissão. O ambiente de trabalho precisa ser acessível. Não é só
obedecer às leis de cotas nas empresas, mas precisa proporcionar uma atitude
inclusiva por parte das pessoas”, destacou.
O promotor
de Justiça Especializada de Proteção à Pessoa Idosa e com Deficiência, Dr.
Daisson Teles, disse que os meios legais são feitos, atentos as garantias de
inclusão, mas se recente, disse ele, da falta de sensibilidade da própria
sociedade e em especial das classes empresariais, que se fecham para olhar de
igualdade às pessoas com deficiência, mesmo que essas sejam de mãos de obra
qualificada.
“Certamente,
o mercado de trabalho hoje vem sendo um desafio muito grande. Razão pelo qual o
Ministério Público vem atuando junto às instituições. Nós precisamos
sensibilizar o empresariado acreano, sensibilizar o poder público para que
sejam garantidas as vagas mínimas exigidas pela lei para que essas pessoas
tenham seus direitos garantidos”.
inf.via/assessoria
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