por Assessoria 25/04/2025 13:14
Crime foi
motivado por foto associada a facção rival; vítima, que sonhava ajudar a
família através do futebol, foi executada com tiros após invasão a festa.
Os três
acusados pela morte do jogador pernambucano Thiago Oseas Tavares da Silva, de
18 anos, foram condenados pelo Tribunal do Júri de Rio Branco nesta terça-feira
(22). Andrey Borges Melo, Darcifran de Moraes Eduino Júnior e Kauã Cristyan
Almeida Nascimento receberam penas que, somadas, ultrapassam sete décadas de
prisão pelos crimes de homicídio qualificado, corrupção de menor e participação
em organização criminosa.
O juiz Fábio
Farias, da 1ª Vara do Júri da capital acreana, destacou a crueldade e o
planejamento do crime, ocorrido em 31 de março de 2024, no bairro Santa Inês.
Thiago, que
havia chegado ao estado duas semanas antes para jogar o Campeonato Sub-20 pelo
Santa Cruz-AC, foi morto a tiros após ter seu celular revistado por integrantes
da facção B13. A motivação teria sido uma foto em que ele aparecia fazendo um
gesto associado a um grupo rival.
Penas e
repercussão
Andrey
Borges Melo: 24 anos e 8 meses
Darcifran de
Moraes Eduino Júnior: 32 anos e 10 meses (maior pena)
Kauã
Cristyan Almeida Nascimento: 21 anos e 8 meses
Os réus, já
identificados como membros da B13, seguiram em prisão preventiva por risco à
segurança pública. A decisão considerou o sofrimento da família, especialmente
da mãe do jovem, que viajara ao Acre em busca de oportunidades no futebol. O
Ministério Público classificou o caso como “execução brutal” e celebrou a
sentença como um marco no combate ao crime organizado local.
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